terça-feira, 9 de março de 2010

O trem que não sai do alcance da minha vista

Esse foi um curta de conclusão de curso da minha sobrinha, Carol Bonesso feito em 2007. No elenco comigo, meu sobrinho Giuliano Bonesso, ou seja, tudo em familia. A Carol se formou em rádio e TV no mesmo ano e hoje é fotógrafa de um grande estúdio de São Paulo. O Giuliano segue firmando-se como ator e após meter o pé na estrada pela América Latina fugindo dos terremotos do último mês, ta começando o curso de letras da FFLECH-USP esse ano, mas garante que continuará atuando. Sei não, o moleque há algum tempo anda engolindo livros e filmes e escrevendo um monte de coisas que ainda não mostra para quase ninguém. Eu? Bem, eu sigo no meu caminho torto de inseguranças, lutando contra o tempo que passou e eu não ví passar, querendo que o dia tenha 48 horas pra poder recuperar as coisas que deixei de prestar a devida atenção entre uma e outra década perdida, matriculado em um eterno supletivo da vida, tentando pegar um trem que não vai mais parar em nenhuma estação mais que não sai do alcance da minha vista.

3 comentários:

MARCELO MENDEZ disse...

haha... gostei, detectei um clima noir, uma boa estória, boa fotografia... Bacana. Agora para com essa melancolia bats! Credo! hahaa... Mané trem que num pára... Tens a vida toda ae mermão, xiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii... Parô!

Gostei e segue firme ae, bro

beijo

Batata disse...

Ces ma vie! (É assim que se escreve?) Fazer o quê?
Abraço, Marcelão.

Anônimo disse...

Adorei, Bats! Beijos, Fernanda D´Umbra.