segunda-feira, 12 de abril de 2010
Adriana Brunstein e Banana Split
- Mas, Dri, você entende essa vida boêmia, não é?
- Entendo, mas também tenho ataques de mulherzinha. Eu brigo com ele.
- Mas é que as coisas vão acontecendo. Eu venho pra cá, encontro o Paulo, emendamos uma conversa e quando eu vejo já são 4 da manhã. Eu não apronto nada.
- Eu sei disso. E você não é encrenqueiro como ele.
- O Paulo não é encrenqueiro. Os assuntos que ele aborda é que geram encrenca.
- Ele vai adorar isso. Mas é melhor não contar pra ele. Por favor, Walter. Já chega a história dos dentes.
- Você acha que ele percebeu alguma coisa?
- Não, acho que não. Ele estava preocupado demais com o fim do Neurotin.
- É verdade. Você lembra da musiquinha?
- Que musiquinha?
- Do Banana Split.
- Ah, é shalalá, shalalalá, shalalá, shalalalá.
- Isso mesmo!
- Mas ele é encrenqueiro sim. Lembra da história com o Serra?
- Mas ele lavou a alma de muita gente.
- É... Mas eu fico com o coração na mão. De dar algum jazz, sei lá.
- Eu entendo. Mas olha, a gente não faz nada de errado. Somos fiéis.
- Tenho certeza disso. Mas somos mulheres com instinto maternal aguçado. Tem uma coisa de querer proteger, de se preocupar demais. E a gente acaba brigando.
- Eu amo a Ana.
- Eu amo o Paulo. E quer saber? É isso que importa.
- Vamos pegar uma cerveja?
- Vamos.
QUEREM MAIS DA DRI ?
http://pontadanoapendice.blogspot.com/
pS - REPAREM NO SORRISO DO BATERISTA.
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